sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Por quê?

Você já parou para reparar em certos hábitos, costumes e manias que todos nós temos? Já se questionou sobre o que motiva cada um de nossos atos ou pensamentos? Chegou a fazer pergunta atrás de pergunta, até que se confundiu e, simplesmente, acabou ficando com ainda mais dúvidas?

Tudo começa com a mais clássica: por que é que o céu é azul? Por que usar branco no ano novo? Ou por que nos filmes e novelas usa-se preto quando alguém morre? Por que as mulheres distratam os românticos para ficar com os cafajestes se sabem que assim só vão sofrer? Por que bolo de aniversário e peru de Natal, e não o inverso?

Por que, segundo a regra, só as noivas dito "puras" podem vestir branco no dia do casamento? Por que arrumar a cama se, logo menos, você irá bagunçá-la novamente? Por que alguns de nós entram no MSN já com nicks do gênero "não estou" ou "não enche o saco" se o messenger é uma ferramenta de comunicação?

Por que bocejamos quando vemos alguém bocejar primeiro? Por que comemos macarrão aos domingos? E, por falar em domingo, por que seu nome não termina com "feira", se é bem o dia em que fazemos compras na feira? Por que todo mundo fala tão mal do Big Brother Brasil e, mesmo assim, ele faz tanto sucesso?

Por que fazemos questão de que a pizza chegue bem quentinha se, o que sobra dela na manhã seguinte, preferimos comer frio? Por que, de todo o Sistema Solar, só o planeta Terra tem as condições necessárias para a nossa sobrevivência? Por que reza a lenda que gato tem medo de cachorro se, em muitos casos, é o bichano quem dá um belo nocaute no melhor amigo do homem?

E então, vem a maior dúvida de todas: por que saber a resposta de todas essas perguntas?

domingo, 25 de janeiro de 2009

Tecla de onde? Sampa city!

Imagine só quem está fazendo aniversário hoje? O Paulinho, lembra dele? "Paulinho não, ora essa!", diria este senhor. Está bem, Seu Paulão - ou, para os menos íntimos, apenas São Paulo, já com seus 455 anos de existência e majestosidade.

Quem diria. Dia após dia marcado por acontecimentos inesquecíveis e a vivência de momentos que entraram para a história do povo brasileiro. E, para completar, acolhedor: sempre aceitando mais um para morar consigo, este senhor ajudou como pôde o pobre imigrante que antigamente vinha em busca de melhores condições de vida. Atualmente, devido a tal gesto de generosidade, hoje é pai de 11 milhões de paulistanos. Ê, Seu Paulo!

E pensar que hoje, todos os seus filhos comemoram, fazem festa, com muita música e risada para todo lado. O que não falta é diversão. Incrível como amanhã mesmo todos nos esqueceremos do dia marcante que foi, voltaremos a nossa dura rotina e reclamaremos incansavelmente dos problemas cotidianos.

É o excesso de asfalto em detrimento do verde, as buzinadas, fechadas e costuradas desse congestionamento absurdo, o estresse incontrolável, a poluição asfixiante, o bate-boca com o motorista do carro ao lado, o semáforo que fecha e nunca abre, o tempo perdido que lhe é descontado do salário por causa de atraso, o calor sufocante na hora do almoço e a chuva torrencial na hora da volta.

Ah, Seu Paulo, não tem jeito. Aproveita que hoje todo mundo te ama porque amanhã lá vem cacetada de novo.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Ovos fritos, mexidos ou estrelados?

Se existe uma falha na educação que os meus pais me deram, sem dúvidas, me refiro à total falta de capacidade para cozinhar. Pensando pelo lado mais machista da situação, a maior parte da culpa é de minha mãe. Enfim, não importa agora, aos meus 18 anos, quem é o responsável, mas sim os resultados negativos que isso traz a minha vida - e também àqueles que se sujeitarem a degustar os meus experimentos culinários.

Decerto, desde que nasci até hoje, o máximo que fiz por mim mesma na cozinha foi o bom e velho miojo e, milagrosamente, um bolo de chocolate. Nesta fria noite de quinta-feira, por exemplo, minha mãe está trabalhando e, talvez pela falta de tempo, não pôde deixar o almoço/jantar/whatever pronto.

Desespero! E agora, o que fazer? Morrer de fome ou aguentar firmemente por horas a perda de energia e vitaminas, até a matriarca regressar? Repentinamente, um raciocínio simples: o Google permeia a vida dos jovens do século XXI. E por que não digitar, no famoso site de buscas, a expressão "como fritar um ovo"? Pois bem, foi o que fiz.

Digamos que, depois de dois vídeos no Youtube e um blog, pude ter uma refeição agradável - nem tanto aos olhos, mas satisfatória ao paladar. Me sinto engrandecida por ter tido uma experiência até que divertida e agradável - e, principalmente, sem acidentes. (!) Nunca achei que isso seria possível. Do jeito que caminha a humanidade, possivelmente daqui a alguns anos, quando não morarmos mais com nossos pais, passemos a ter um notebook ao lado do fogão, para quando precisarmos de umas dicas na cozinha.