sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Chuva é sinônimo de estresse!

Hoje, vou contar a história de duas mocinhas. Duas mocinhas que, certa vez, não tiveram um bom dia. Ambas acordaram cedo, se alimentaram, tomaram banho e saíram de suas casas numa manhã nem tão quente para o Verão desvairado da cidade grande. As duas ansiavam por uma boa notícia; estavam em busca de um pingo de felicidade no meio de tantas gotinhas de chuva que tomavam conta, ao menos, do Centro de São Paulo.

Caminharam, conversaram, caminharam. Chegaram ao tal prédio às 10h, subiram até o décimo segundo andar de elevador com um sorriso de orelha a orelha e foram em busca daquele que lhes entregaria o que elas mereciam por direito: não só algo concreto, palpável. Isso importava, mas havia algo que importava a elas muito mais no momento: uma fonte de esperança. A notícia - como nos filmes, é claro - surpreendeu.
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Negativamente.

O que elas buscavam não estava ali, para ser entregue a elas naquele momento. Algumas coisas pareciam estar fora do seu lugar habitual. Uma menina chorando pra lá, uma discussão pra cá, a secretária sempre discreta contando algumas fofoquinhas a quem chegava. Mas as duas mocinhas aguardaram pacientemente. Meia hora. Uma hora. Duas, talvez? Era hora de ir embora. Mas não sem avisar que dentro de algumas horas estariam de volta.

As gotinhas lá fora, apesar de pequenas, pareciam furiosas. Talvez ornassem com a aparência externa e interna das nossas meninas. Uma caminhada não seria nada agradável sem o auxílio de seus guarda-chuvas. Todavia, os pingos não eram nada perto da intensidade daquela ventania. Ora um guarda-chuva queria voar, ora outro tentava se fechar. De repente, CLAP! O guarda-chuva virou do avesso! No meio da avenida, cheia de carros e pedestres!

- SEGUUUUUUUURA! - zombou o moço que passou por elas, brincando com a falta de sorte das garotas.

- Segura a mulher pra ela não fugir, seu corno!

É... Chuva realmente tira as pessoas de sério, não?!