sábado, 12 de junho de 2010

Dá-lhe, santo casamenteiro!

Rapazes, um aviso: o post, dessa vez, é mais direcionado às moças. No entanto, se não se incomodarem com o tema, sintam-se em casa.
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É engraçado pensar que, exatamente 24 horas depois do Dia dos Namorados, logo vem o dia de Santo Antônio. Uma mente mais avoada poderia concluir que, mal se está namorando, já vem a ideia maluca sobre casamento. Que friozinho na barriga, hein! Para alguns, a sensação não é nada agradável; para os mais românticos, trata-se de um sonho idealizado.

Nas gerações mais antigas, as mulheres eram obrigadas a casar ainda meninas, lá pelos 12 ou 13 anos. Logo cedo, as mocinhas já estavam constituindo família, cuidando de suas casas, das tarefas domésticas, da penca de filhos... E ai de alguma delas se não fossem "puras"! Estariam fadadas à solteirice. Vestido branco, véu e grinalda? Pode esquecer.

O tempo foi passando e, hoje, essa história de matrimônio está indo por água abaixo. Casar pra quê quando você pode simplesmente viver junto? Até que a morte nos separe? Por favor, já temos o divórcio correndo judicialmente. Monogamia? Ah, para com isso, em que século você vive?!

Como se não bastasse, surgem também as uniões por obrigação. Sim, as adolescentes têm engravidado cada vez mais cedo e isso não é novidade. Com filho nas costas, contas a pagar e instabilidade financeira, como um relacionamento conseguiria sobreviver?

Os casamentos não têm dado muito certo e algo me diz que a responsabilidade é toda do processo de Modernização por que estamos passando. Ou, na verdade, a culpa de tudo isso é do santo casamenteiro, que não anda fazendo muito bem o seu trabalho. O segredo é continuar mantendo o Santo Antônio de cabeça para baixo, até que ele aprenda a lição...

segunda-feira, 7 de junho de 2010

"Quando casar, sara..."

Lá estava eu, na arquibancada de um estádio localizado em Araraquara. Na quadra, aquele jogo de basquete. Um dos que mais estava ansiosa para ver nesse último feriado de Corpus Christi. Coração a mil, olhos correndo de um jogador para outro, unhas roídas, gritos de incentivo ao meu time. Pura emoção!

De repente, um dos jogadores - o meu favorito - caiu no chão. Foram vários minutos sem ele ter forças para se levantar, só depois de um rápido atendimento médico e muita dor. Joelho contundido, mal dava para andar sem ajuda. Desespero, preocupação, estado de choque. Respirar para quê, ué?!

Um pouquinho atrás de mim, eis que me soltam o seguinte comentário: "Quando casar, sara". É claro que eu olhei para trás, querendo descobrir quem tinha falado isso do meu jogador. Uma garota, vestindo a camisa da torcida adversária! "Engraçadinha", pensei, sem tirar os olhos dela. Mas a situação ficou tensa quando ela brincou, em meio a várias risadas: "Quando casar, sara. Quer casar comigo?!".

Não consegui me controlar. Segurei aquele sentimento de ciúme, abri um sorrisinho simpático e disse:

- Eeeeeeei, ele é meu NAMORADO!

Acho que ela ficou sem graça... Eu também fiquei.