domingo, 15 de agosto de 2010

Sobre elefantes e espigas de milho


Seu nome era José. Zé para os íntimos. Apesar de suas roupas sujas e remendadas e de sua aparência bruta, era um homem de semblante calmo e que transparecia sensibilidade no seu olhar.

Pés descalços e maltratados, calças pula-brejo feitas de sacaria, canelas finas... O maranhense era realmente um magricela – mais parecia uma lombriga! Com a camisa aberta para evitar o calor do fim da tarde, Zé tinha mãos calejadas, o que evidenciava o seu ofício. Artesanato.

Vivia numa simples casa de pau-a-pique, fruto de muito suor e trabalho. A moradia ficava bem próxima à praia, onde costumava vender suas peças. Marido de Antonia. Se apaixonaram em um verão e, meses depois, juntaram seus trapos – que eram poucos – por conta do bucho inesperado da moça.

Hoje, com seis filhos, o casal continua a vender seus artesanatos pela cidade. Ele, esculturas. Ela, bordados. Zé costumava ficar na pracinha principal, um dos pontos turísticos mais visitados em época de férias. E foi ali que eu o conheci.

“Moço, quanto que tá esse casal de elefantes? Quero levar para a minha mãe, que mora no interior de Minas.” O pobre homem levantou o olhar e, com um sorriso no rosto, disse que os objetos custavam muito menos do que eu esperava. Uma bagatela perto do valor simbólico que tais esculturas mereciam.

Fiquei impressionado com a capacidade que Zé tinha de esculpir animais de todos os tipos em simples espigas de milho. “Onde foi que você aprendeu?”, quis saber. Ele me explicou que aprendera a técnica com seu pai, quando ainda era um menino. De família muito pobre, eles só tinham milho, cultivado por eles, para comer. Era preciso ter mais um ganha pão: com as sobras, esculpiam desde animais a pessoas.

Ainda impressionado com o dom de transformar algo tão banal em arte rica de detalhes, perguntei como era possível esculpir em restos de comida um elefante tão fiel à realidade. “Apenas tirei o que não era elefante.” É incrível como, depois que conheci o Zé, eu passei a ver a vida de uma maneira mais simples.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Ídolo teen da atualidade, Luan Santana admite que já beijou fã



Cantor contou ainda que pretende lançar novo CD até o final do ano e fazer shows no Norte e Nordeste

Todo mundo, em algum momento da vida, teve algum ídolo. Quando se é adolescente então... é uma veneração a cada instante. Hoje, um dos objetos de desejo das meninas do país atende pelo nome de Luan Santana.

Com apenas 19 anos e fã incondicional de Zezé di Camargo e Luciano desde criança, ele é considerado atualmente um fenômeno da música sertaneja. Como consequência, há um fanatismo (às vezes exagerado) que Luan Santana tira de letra.

"Eu não diria que me assusta; mas é supreendente a cada dia e eu gosto muito disso aí. Tem gente que passa da linha, tem gente que fica doente, com febre quando está chegando perto do show, vai parar no hospital... Outras correm atrás da van no meio do trânsito violento", contou o cantor ao Famosidades.

Mesmo com tantas atitudes e situações inesperadas, ele afirma que gosta deste clima.

"Estamos atingindo um público diferente, totalmente histérico e estou gostando muito dessa fase, dessa vida que eu estou levando. Meus fãs são a razão de estar aqui, com certeza", declarou, politicamente.

Tanto é que demonstrações de carinho não faltam em sua vida: o cantor contou que já está ficando acostumando com o número de tatuagens que as fãs fazem em sua homenagem. Mas a história que mais o surpreendeu foi a de uma garota que entrou no porta-malas da van da equipe e foi com o pessoal para outra cidade.

"Saímos de um show [em Londrina], fomos para um hotel [em Maringá]. Quando chegamos, abrimos o porta-malas e a menina estava lá, falando até que ia entrar no quarto", lembrou, aos risos. E para resolver essa situação? "Então, a gente colocou a menina dentro da van e a levamos de volta para a casa dela", explicou Luan. A fã, aliás, era menor de idade.

Uma revelação que pode levar as fãs à loucura é que o cantor já beijou algumas delas! "Já, já. Eu me envolvi, eu já fiquei com fã", assumiu. "Mas só fiquei", fez questão de esclarecer o cantor, que teve sua rotina totalmente modificada pela fama: "Não posso ir na padaria, no super mercado, mudou tudo!".

Contando que começou a cantar com apenas 3 aninhos de idade, ele confessou que tem metas grandes: "Fazer sucesso em outros países e crescer cada vez mais aqui no Brasil também".

O cantor considera a música como sua profissão desde os 15 anos, quando fez seu primeiro show em Bela Vista, Mato Grosso do Sul, para cerca de mil pessoas - "no máximo", afirmou o cantor, lembrando do início de sua carreira.

Hoje, depois da reviravolta em sua vida, o cantor se apresentará pela terceira vez consecutiva na "Festa do Peão de Barretos", dessa vez na área nobre - nas outras, Luan ficou em palcos paralelos. "Foi muito legal, a galera recebeu a gente muito bem, já deu para sentir o que a galera quer ouvir", declarou ele sobre as experiências anteriores a respeito da festa anual.

Ao longo de 2010, o jovem cantor prepara surpresas: "Até o final do ano, a gente lança uma coisa nova para a galera. Até lá, quem sabe, um CD - mas talvez a gente solte alguma coisa antes". Atualmente, o cantor tem trabalhado com o segundo CD de sua carreira, "Luan Santana ao Vivo", lançado em janeiro de 2009.

Outra meta de Luan é expandir a música para regiões em que sua música ainda não é conhecida. "A gente vai fazer turnês no Nordeste, onde a gente nunca foi, no Norte...", contou ele, sem afirmar com exatidão quando pretende transformar seus objetivos em realidade.

Entrevista: Jair Oliveira



Cantor acaba de lançar o musical infantil "Grandes Pequeninos" ao lado da esposa Tania Khalill

Aos 35 anos, o cantor e compositor Jair Oliveira já tem uma carreira mais do que consolidada. Sua vida artística começou cedo: quando criança, fez parte do grupo "Balão Mágico" durante a década de 80.

Daí para frente, Jair não parou mais. Hoje, com mais de dez CDs/DVDs gravados, ele acaba de lançar-se no espetáculo "Grandes Pequeninos". Em cartaz no "Teatro Folha" desde o dia 2 de abril, o musical infantil foi baseado no livro-CD homônimo, lançado por Jair e sua esposa, a atriz Tania Khalill, em 2009.

"Quando nossa filha Isabela nasceu, eu fiz essas canções estritamente para cantar para ela", explicou o cantor, em entrevista ao Famosidades. Seu trabalho como compositor se deu com base nas suas experiências ao lado de Tania, ambos pais de primeira viagem. A pequena Isabela nasceu em julho de 2007, tornando-se fonte de inspiração para todo esse trabalho.

Além da peça, Jair contou que seu ano começou bastante acelerado. Além de ter lançado em janeiro - ao lado da sua irmã Luciana Mello - o DVD "O Samba me Cantou", o músico vem com mais uma novidade. O trabalho trata-se de um livro-CD com 17 faixas inéditas, além das 130 páginas sobre o processo de produção e making off do disco.

Filho do também cantor Jair Rodrigues, ele conta que não foi tão simples assim consagrar-se como um dos nomes da música brasileira. "No começo da minha carreira, muita gente olhava com desconfiança. Não é porque você é filho de alguém de carreira bem sucedida que você não vai lutar por reconhecimento. Às vezes, é até mais difícil", comentou.

Confira na íntegra a entrevista com Jair Oliveira, que falou a respeito da peça que acaba de estrear, família, próximos projetos e, é claro, sobre os grandes trabalhos ao longo de sua carreira.

FAMOSIDADES – Ao lado da sua esposa, Tania Khalill, você acaba de se lançar no teatro na peça "Grandes Pequeninos", baseada no livro-CD lançado por vocês em 2009. Como surgiu a ideia de transformá-lo em uma peça de teatro?

JAIR OLIVEIRA – A ideia, na verdade, surgiu muito espontaneamente. Quando nossa filha Isabela nasceu, eu fiz essas canções estritamente para cantar para ela. Eu não tinha nem a intenção de transformá-las em um disco. Foi num momento em que a gente estava ali com ela nos primeiros meses de vida, então tinha música da hora do banho; quando eu passeava com ela, outra música. Mas depois isso começou a gerar uma vontade de transformar tudo em disco. Então eu chamei uns amigos para me ajudar – Seu Jorge, Simoninha, Max de Castro, Vanessa Jackson, Pedro Mariano, meu pai [Jair Rodrigues], minha irmã [Luciana Mello] – e todos eles toparam com o maior carinho do mundo, até por se identificarem com a ideia. Depois, quando lançamos o livro-CD, a ideia estava muito mais madura. A Tania mostrou o projeto ao diretor do Teatro da Folha, Isser Korik, que se encantou com a ideia e decidimos transformar tudo isso no espetáculo “Grandes Pequeninos”.

Você precisou de algum tipo de preparação para se lançar no teatro? Se não me engano, é a primeira vez que você trabalha dessa forma, em espetáculo teatral.

É, não chega a ser de fato a minha primeira vez, porque eu já fiz participações no teatro, de outros gêneros. Mas é algo muito diferente da peça porque, apesar de a ideia principal estar baseada na música – que é o mais importante na história – é tudo pensado como se fosse um show, só que com cenas. Para essa montagem das cenas, a gente teve três ou quatro meses de ensaio intenso: cinco a seis horas por dia, cinco vezes na semana. Então, foi um processo intenso para todo mundo, não só para mim, até porque eu já atuei no cinema, na TV. Então, é uma linguagem que eu já estou acostumado. Além disso, pensamos no espetáculo muito mais como um show do que como uma peça. Enfim, foram ensaios muito intensos, um processo longo mas muito válido porque eu acho que todo mundo aprendeu bastante.

Essa é a primeira vez que você trabalha, de fato, ao lado da Tania num projeto, certo?

É a primeira vez que a gente contracena, mas a gente já fez trabalhos juntos de diversas formas, como tirar fotos para campanhas, comerciais... Então, é a primeira vez no teatro. Estamos sempre trabalhando juntos, independente de estarmos juntos no palco em si. Quando a Tania trabalha em novela, eu sempre a ajudo a passar texto, ajudo a compor a personagem... E quando estou gravando um disco, ela ouve as músicas, dá conselhos... É bacana!

Pretende repetir a experiência?

Na verdade, a ideia desse projeto “Grandes Pequeninos” é seguir a idade da minha filha. Agora ela já está com 3 anos, então, tem canções que já não fazem tanto sentido para ela – até porque ela já não mama, por exemplo. E tem outras canções que não entraram no disco, mas que agora fazem parte da realidade dela, porque ela já está começando a fazer, como escovar os dentes, comer sua comidinha... São coisas que fazem mais parte hoje em dia do cotidiano dela. A intenção desse projeto, então, é ter um “Grandes Pequeninos 2”, com outras músicas, com outra história. De repente até um “Grandes Pequeninos 3”... Mas não agora! Até porque, com esse espetáculo, talvez a gente faça um DVD lá para o começo do ano que vem.

Como está sendo a repercussão do trabalho? O público tem aprovado?

É um projeto que nasceu do amor de um pai de primeira viagem. Isso é transmitido tanto no disco, quanto no livro, quanto na peça. As pessoas, pelo menos as que vêm falar com a gente, percebem que é um negócio legítimo. É um projeto infantil que nasceu com a nossa filha. Tem muito desse amor, desse carinho que a gente tem e é transmitido na peça. Então a reação do público tem sido maravilhosa! Não só do público adulto, mas também das crianças, que se sentem maravilhadas. Minha própria filha não se interessou muito pelo projeto logo de cara – acho que até pelo fato de ela ver o processo todo. Depois, quando viu a peça, ela se encantou! Até pede para cantar as músicas todas. Além disso, diariamente eu recebo mensagens de mães, de pais que adoraram a peça e se identificam muito com as situações que gente apresenta ali. Tem sido uma experiência ótima; é uma alegria fazer esse espetáculo. A gente sempre se entrega muito, mas com esse espetáculo tem algo a mais, até pelo fato de termos feito isso para a nossa filha.

Vocês têm planos de ter mais filhos, para expandir essa experiência de pais de primeira viagem?

Ah, acho que depois que você tem um filho, a vontade é ter mais, mas a gente não sabe ainda. Filho é muito bom, é algo que te renova, é maravilhoso. Só quem tem sabe como que é essa reação de amor e total entrega que você tem. É claro que, agora que a gente já teve a Isabela, a vontade é ter mais, mas a gente não sabe ao certo ainda quando.

Além da peça, em que outros projetos você está trabalhando atualmente?
Tem um monte, graças a Deus! Este ano começou tudo muito acelerado, até por conta dos ensaios para o espetáculo. Mas isso também porque, no comecinho do ano, em janeiro, eu lancei um DVD com a minha irmã. E só agora que a gente está começando a divulgação desse projeto chamado “O Samba me Cantou” – um show meu e dela que foi transformado num DVD. Além dele, chegou às lojas um novo projeto meu. Chama “Sambazz” e é basicamente um livro que vem junto com um CD. Ele tem quase 130 páginas onde eu explico todo o processo de produção e making off do disco de mesmo nome, esse com 17 faixas, todas inéditas.

Com relação a trabalhos conjuntos, como que se dão esses projetos entre você e Luciana Mello?

Eu produzo todos os discos dela, por exemplo. A gente já está muito acostumado a trabalhar um com o outro, mas essa é a primeira vez que nos apresentamos como artistas, juntos, no mesmo palco. Nesse projeto, não sou eu produzindo ela.

Seu primeiro álbum solo foi "Dis'ritmia", lançado em 2000. O que mudou na sua forma de trabalhar desde aquele ano até o "Sambazz", seu projeto mais atual?

Não sei te dizer exatamente o que foi que mudou; mudar, certamente, mudou. Quando eu gravei o “Dis’ritmia” eu estava com 24 anos, tinha acabado de voltar dos Estados Unidos, onde fiz minha faculdade de música. Hoje eu já ganhei mais experiência. Acredito que tinha sido como um jogador de futebol: quando você é novo, você tem muito mais pique para correr, o que você vai perdendo a medida que fica mais velho. Mas, em compensação, você sabe mais como fazer a bola chegar mais rápido com menos esforço. Eu acredito que, na música, é tudo muito parecido. Você perde um pouco em velocidade, talvez em originalidade, mas ganha mais experiência e também em outros sentidos. Mas o “Dis’ritmia”, por exemplo, é um dos meus discos favoritos. Ele me serve de influência até hoje, inclusive para o “Sambazz”, que foi muito mais inspirado nele do que no meu último. Além disso, muita coisa mudou até pelo fato de eu ser pai – tanto na vida pessoa, como também na profissional. A mudança é meio natural: é como se o disco de 2000 fosse envelhecendo, se transformando um retrato do que eu sou agora.

O que te levou a divulgar o álbum "3.2" (2004) na internet?

Eu acredito muito na internet até hoje; para mim, ela é como uma “Direta Já” da nossa cultura. É uma libertação de uma ditadura cultural que a gente vive até hoje. A cultura de massa é muito dependente da televisão, o que é muito ruim. A Internet já é o contrário disso, é a visão do mundo, do Universo. Sempre acreditei nela como uma forma libertadora, então lancei o “3.2”, lançado exclusivamente na Internet – tanto é que eu mesmo só tenho essas músicas no meu Ipod. Eu acho que a indústria fonográfica ainda não apostou na internet como deveria apostar.

Quais foram os benefícios e malefícios dessa empreitada?

Apesar de ser uma forma de divulgação, há a questão da pirataria digital e da não remuneração dos compositores e dos músicos, que acabam sendo lesados.

Pretende usufruir desse meio novamente?

Agora, lançar um disco exclusivamente pela internet, eu não sei... Talvez daqui a um ano. Mas pensamos em algumas ações, por exemplo, disponibilizar algum material inédito. O disco novo terá uma ou duas faixas com download gratuito no site. Eu também vou manter um blog para ser uma extensão do livro [“Sambazz”], para responder perguntas, esclarecer dúvidas...

Você acredita que ter se lançado em carreira solo, deixando de lado o trabalho ao lado de Simony, trouxe maior visibilidade para a sua carreira?

Quando eu acabei com a Simony, eu não tinha essa visão, eu era apenas um adolescente. Não sabia se isso teria maior visibilidade ou não. Só fui atinar com a minha própria carreira depois da adolescência, quando passei inclusive a compor. Antes, tinha uma visão muito pura, de criança mesmo. Não foi algo planejado. Com a Simony [no “Balão Mágico”], eu era apenas uma criança. Mas essa fase infantil foi muito legal, o envolvimento com a música foi muito mágico.

Quais são as suas principais influências musicais?

Eu tenho um monte! Mas a principal influência vem da música brasileira, do samba. Não é a toa que só esse ano eu já lancei dois projetos com base no samba. Os ritmos de jazz e soul também fazem parte. No Brasil, Djavam, João Bosco, Tom Jobim, Elis Regina, meu pai Jair Rodrigues, Simonal. De fora, Michael Jackson, Steve Wonder...

Por ser filho do cantor Jair Rodrigues, você sentiu alguma dificuldade ou até mesmo facilidade para se lançar na carreira artística? De que forma?

Mais me facilitou do que complicou, até porque meu pai é muito querido, tem uma carreira sólida e é muito influente nesse meio. Mas não é bem assim. No começo da minha carreira, muita gente olhava com desconfiança. Não é porque você é filho de alguém de carreira bem sucedida que você não vai lutar por reconhecimento. Às vezes, e até mais difícil. Você precisa lutar para ser reconhecido.

Vilão em "Passione", Gianecchini declara: "Mulher adora um cafajeste"



Ator promete cenas engraçadas e "calientes" ao lado de Mariana Ximenes na novela de Silvio de Abreu

Só de ouvir falar em Reynaldo Gianecchini, muitas mulheres de todas as idades vão ao delírio. Desde sua atuação em “Laços de Família”, no ano de 2000, o ator se transformou num dos maiores galãs da TV brasileira. E, a partir daí, vem arrancando suspiros do público feminino. Agora, em “Passione”, Giane dá vida ao seu primeiro vilão, Fred Lobato.

O ator, no entanto, acredita que o fato de não fazer um mocinho não acarretará numa admiração menor por parte das fãs. “Pelo contrário, vai ser maior ainda, porque mulher adora um cafajeste, mulher não gosta de homem muito bonzinho, não”, declarou Gianecchini ao Famosidades, entre risos.

“O Fred é capaz de tudo, ele tem os valores muito invertidos. Tem uma lacuna na vida dele”, contou o ator, referindo-se a um problema entre o personagem e seu pai na história do folhetim de Silvio de Abreu. “Por enquanto, sei que ele é um grande golpista.”

Apesar de toda essa frieza por parte do personagem, Giane revelou: “Não vai ser um vilão pesado, mas mais engraçado”.

Isso ficará visível principalmente nas cenas em que atua ao lado da atriz Mariana Ximenes, que interpreta Clara, também sua primeira vilã.

“Fred é mais ligado, mais esperto. Ela [Clara] às vezes escorrega, é mais burrinha mesmo”, brincou o ator. Além de cenas engraçadas, podemos esperar por mais alguns momentos “calientes”, como os desta primeira semana de exibição. “Ele tem uma relação muito louca, sexual com a [personagem de] Mariana Ximenes”, disse.

Quanto a sua expectativa, Gianecchini se mostrou bastante ansioso para saber o que o público achará da novela das 21h e também de sua atuação. “A gente trabalha que bem maluco, querendo saber como que tudo está imprimindo.”

O ator contou que o fato de Fred ser seu primeiro vilão acabou implicando também em toda uma preocupação a mais na hora de compor o personagem. “Minha preparação é muito de pegar referências, ver muito filme, desde grandes canalhas até pessoas que usam muito da sedução. Meu personagem é quase um michê”, declarou.

Gianecchini contou que, agora que está gravando os capítulos de “Passione”, ele está mais do que focado nas gravações – apenas nisso! “Todos os meus projetos ficaram para depois da novela”, contou o ator, afirmando que está muito excitado com o papel.

Cauã Reymond conta que tomou alguns tombos antes de se adaptar ao ciclismo


Ator já perdeu 3 kg por causa do ritmo de gravações de "Passione"

Cheio de dedicação ao seu novo papel em “Passione”, Cauã Reymond comentou que dar vida a Danilo Gouveia não está sendo tão fácil assim. Não por conta da atuação em si, mas por um detalhe básico: o personagem é um ciclista. “A princípio, ele só consegue enxergar o esporte”, declarou.

Por mais que goste de praticar hábitos saudáveis, como natação, corrida e surfe, Cauã andou tendo alguns probleminhas durante as gravações da nova novela das 21h. “Foi difícil de me adaptar. Eu tomei alguns tombos, paguei o maior mico”, contou o ator ao Famosidades, rindo bastante da situação.

Revelando que toda a preparação já vem desde muito antes de o elenco começar a rodar as cenas, Cauã afirmou que “o ciclismo é muito diferente”.

Além de ter perdido 3 kg por conta do ritmo das gravações, o ator chegou até mesmo a sofrer uma lesão. “Eu comecei treinando muito pesado, então machuquei a bacia.”

O ator declarou também que há um motivo especial para este esporte ter entrado com tanto destaque na trama de Silvio de Abreu. “O ciclismo está na novela porque ele é muito forte na Europa”, comentou Cauã, citando alguns países como Bélgica, Itália e Alemanha.

Atualmente, Cauã tem se dedicado apenas ao seu trabalho na TV. “Nos intervalos, estou sempre treinando, porque o personagem é um atleta”, comentou. Sobre projetos paralelos, o ator já adiantou que sua agenda não tem espaço para mais nada. “Não dá, porque quando se trata de novela das oito, você tem que estar focado”, alegou Cauã, que está envolvido com o folhetim da Rede Globo desde dezembro do ano passado.

Quanto ao fato de que a produção de “Passione” escalou um elenco de grandes estrelas para tentar alavancar a audiência do horário das oito, Cauã vê um lado muito positivo: “Eles só facilitam a nossa vida. Encenar com eles é muito mais fácil”.