terça-feira, 6 de julho de 2010

"Não estou aqui para agradar a gregos e troianos", declara Fiuk sobre críticas a sua música


Fã grupo americano Paramore, vocalista da banda Hori compôs música para o filme "Eclipse"

De um instante para o outro, a carreira de Filipe Galvão simplesmente decolou. Além de todo o sucesso que o intérprete de Bernardo Oliveira vem fazendo como protagonista da décima sétima temporada de “Malhação”, o ator também vem se dedicando à carreira de músico.

Fiuk – como é mais conhecido por aí – é vocalista de uma banda de rock chamada Hori, que traz consigo uma legião de fãs por onde quer que passe. Entretanto, essa aprovação por parte do público está ligada também à crescente onda de críticas por parte da mídia. Depois que o cantor regravou o sucesso “Só Você” de Fábio Jr., seu pai, não há quem não tenha falado mal de seu trabalho como cantor.

O próprio Fábio Jr. não é de elogiar o trabalho do filho com tanta facilidade. “Meu pai é meu ídolo. Me cobra muito. Demorou cinco anos para eu ganhar meu primeiro parabéns”, revelou o cantor ao Famosidades.

O jovem artista de apenas 19 anos, porém, não está nem aí para o que falam. “Eu não estou aqui para agradar a gregos e troianos. Não dou bola para isso, o que vem de baixo não me atinge”, declarou, bastante tranquilo – mostrando que realmente não se importa.

Com tanta gente dando pitaco em seu trabalho, Fiuk acabou lembrando-se de uma conversa que teve certa vez com Fábio Jr. sobre ser ou não um bom artista. “Você já ouviu alguém falando mal de você?”, seu pai lhe perguntou. “Não? Então é porque você não está fazendo direito ainda”, respondeu Fábio Jr. É assim que o cantor pensa, tentando imaginar um motivo para tantas críticas: “Eu vejo como dor de cotovelo”.

Outra confusão com a qual a banda Hori tem lidado desde que se tornou conhecida nacionalmente é a de que faz música baseada no estilo emocore. “A gente não é emo, mas se fosse, falaria. Não tem porque ter preconceito”, afirmou Fiuk.

O cantor atribuiu esses julgamentos errados sobre o estilo musical da banda ao sucesso que a Hori vem fazendo entre os ouvintes. “A única merda é que [a banda] caiu no gosto popular”, comentou, dizendo que isso é, na verdade, hipocrisia. De fato, o som produzido pelo grupo é outro: “A gente é rock, pop rock”.

Sobre as influências musicais que fazem cabeça do quinteto, cada um tem um gosto particular que vai desde a moda de viola ao rock anos 1970, do sertanejo universitário ao estilo pop de Michael Jackson e Lady Gaga. Fiuk, o vocalista, também falou sobre suas bandas e cantores prediletos: “Eu gosto muito de John Mayer, Paramore, Incubus e Jamie Cullum”. Já no âmbito nacional, o cantor revelou que curte as músicas do Legião Urbana e do grupo Charlie Brown Jr. no início da carreira.

No entanto, os cinco integrantes da Hori têm uma resposta unânime quanto a quem gostariam que dividisse os palcos com eles em um show: Hayley Williams, a vocalista da banda norte-americana Paramore.

Dá até para comparar o sucesso meteórico da Hori no Brasil com a grande paixão teen que dominou o mundo todo por causa da saga de filmes “Crepúsculo”, da autora Stephenie Meyer. As duas manias, inclusive, agora têm uma ligação entre si.

Não está entendendo? É bem simples: a banda de Fiuk gravou uma música que fará parte da trilha sonora de “Eclipse”, o terceiro filme sobre a história de amor entre o vampiro Edward Cullen e a mortal Bella Swan. “Convidaram a gente para fazer uma música, então eu assisti aos dois filmes, de uma só vez. Na hora ‘baixou’ a música inteira. A galera aprovou e ela está na trilha”, contou.

As fãs, aliás, podem esperar outras grandes novidades por aí! Além de um videoclipe recém-gravado para a música “Linda Tão Linda” – que Fiuk definiu como “sensual” – a banda Hori promete lançar em breve um DVD e, na sequência, ir para o estúdio gravar um novo disco.

Com uma agenda tão tumultuada e nesse ritmo frenético de apresentações, gravações e shows, quando que a banda tem um tempinho para descansar? Segundo Fiuk, isso não existe no cotidiano do grupo: “A gente tira férias no palco, é o ano inteiro”.

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